English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

março 24, 2012

DESABAFO DE PARAENSE

Créditos:  A Voz de Sílvio Jr. 

http://www.facebook.com/OrgulhodeSerParaense




-----------------------------------------------------------------------
NOVELA DA GLOBO RIDICULARIZA O POVO DO PARÁ.
A autora da novela das seis está desrespeitando o povo paraense, mostrando nossa gente como verdadeiros bichos, como se estivéssemos alheios ao que acontece no mundo, um povo sem cultura, que não sabe como se comportar em lugar nenhum.
Estamos indignados com as cenas que a novela vem mostrando nas últimas semanas: imaginem um jornalista ficando impressionado ao ver um computador. O motorista de taxi perguntando aos personagens se aqui era o final do mundo e a atriz se impressionando com a praia de Copacabana, como se não fosse normal. Observem como foi tratada a cena: com deboches, como se entrar na água com roupa, ou se admirar uma praia bonita fosse coisa de outro mundo.
Diferente do que os sulistas pensam, não temos jacarés nas ruas e nem andamos nus. Queremos informar que nosso estado é rico, possui praias lindas de água doce e salgada com destaque para Alter do Chão -“ O caribe brasileiro”, natureza exuberante, povo acolhedor, uma culinária riquíssima, temos ainda uma grande instituição de pesquisa em saúde pública, com referência nacional e regional para alguns agraves de saúde, o 5º maior laboratório de nível de segurança 3 da América latina, com grandes profissionais com títulos e filhos da terra.
Cara “autora”, estude e pesquise antes de se propor a fazer qualquer coisa, principalmente, quando falar da questão cultural. Temos muito orgulho de nossa terra e de nossa gente, somos papa chibé sim, e queremos ser respeitados. ( Jdhenef Dias )

--------------------------------------------------------------
Desabafo!!!
Minha terra tem mangueiras

Onde a sombra vou buscar.
os frutos que delas brotam

São mais doces que os de cá.
Minha terra tem um povo,
alegre, puro e hospitaleiro,
que emprega o português correto
Em seu falar mais corriqueiro.

Tu viste, tu foste, tu queres.

Não é difícil para nós.
Difícil é falar para aqueles
que não ouvem nossa voz.
Minha terra tem primores,
tem belezas sem igual,
o que mais posso dizer da
minha bela Belém, capital.

Falar o "égua" como espanto,
ou como forma de encanto;
Torno-se algo grosseiro
Nas bocas dos forasteiros.

Como ousam pronunciar assim,
minha marca de nascença,
Sem o menor cuidado tomar,
achando que isso lhes dará audiência.

Então agora peço licença
Para um conselho lhes dar,
Pois que empreguem os verbos certos
Em suas conversas de boteco
E depois venham pra cá.


Minha cidade é no norte,
meu sotaque não é forte,
minha praia é de rio,
To meio longe do mar.

Me refresco é na chuva, depois do tacacá.

Vocês não podem imaginar,
Nem a GLOBO contará.
Isso tudo só verá
quem um dia for ao Pará.
Não permita Deus que eu morra

 Sem que eu volte para lá;
Sem que encontre as raízes
Que deixei ao vir pra cá.

A puta que os pariu, Rede Globo!
Quer fazer? Faz direito! Amor, Eterno Amor é o cacete!

(Alvarez Marcelina)

Nenhum comentário:

Postar um comentário